quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Neve


E se pudesse disfrutar de uma viagem a Andorra sem ter de a pagar? Eu nem oiço a RFM, mas soube da existência de um concurso promovido por eles e pela sporski e lá vai disto, toca a concorrer. Amanhã revelam o vencedor… A esperança é a última a morrer, por isso, há que acreditar. Caso ganhe, o que é naturalmente improvável, postarei o que coloquei a concurso.

A neve foi uma descoberta tardia mais apaixonante. Fui a primeira vez há cerca de 10 anos, a partir daí comecei a ir uma vez por ano, às vezes até duas, mas nos últimos anos, a paternidade e a troika levaram a um abrandamento do ritmo e já não desço pistas há 3 anos.
O que é que me encanta na neve? Adoro a sensação de descer uma pista com música a tocar nos meus ouvidos, adoro deslizar na neve fofa, que afunda um pouco à minha passagem, serpentear por entre árvores pintalgadas de branco, aventurar-me por foras de pista mais ou menos conhecidos... Gosto de fazer uma pausa a meio da manhã e beber um chocolate quente num bar/abrigo, e claro, também me sabe bem uma cerveja gelada ou um vinho quente no fim do dia, já sem as botas que durante horas me vão apertando os pés.

Ir à neve é um prazer, se fosse de borla era um sonho...Amanhã já acordo…

Doce acordar


Ontem acordei sobressaltado por volta das 6:30, era a Joana a chamar-me, tinha tido um pesadelo, o anel dela tinha sido deitado para o lixo. Drama!

Depois de explicar que tinha sido um sonho, que o anel estava lá em casa e depois de ontem à noite ter virado a almofada para o lado dos sonhos bons, lá nos deitámos com esperança que os pesadelos não a perturbassem esta noite, e consequente não me perturbassem também a mim.

No entanto acabei por ser novamente acordado de madrugada, pelas 6:30. Era outra vez a Joana. Ensonado e cheio de frio lá fui até ao quarto dela pensando que seria mais um pesadelo… o truque de virar a almofada seria falível? Claro que não, desta vez fui acordado porque a Joana queria dar-me uma boa notícia, não tinha tido pesadelos, tinha tido um sonho bom, sonhou com o Algarve.

Enfim, uma versão infantil do provérbio, preso por ter cão e por não ter, neste caso, acordado por ter pesadelo e por não ter… 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Boys will be boys


Nunca fui muito de jogar jogos de computador, ou melhor, nunca fui daqueles aficionados que compram jogos atrás de jogos, assinam revistas e jogam online contra outras pessoas de diferentes paragens. No entanto, há um tipo de jogo que me consome desde a infância. Os jogos em que encarnamos a personagem do treinador de futebol.

Quando era pequeno lembro-me de sonhar, literalmente, com jogos deste tipo que ainda não existiam na altura. Tenho perfeita consciência de que uma noite sonhei que tinha um jogo em que poderia controlar a equipa do Benfica, com os nomes verdadeiros dos jogadores e com as suas características. Nessa altura isso não existia e tive de esperar largos anos para o poder fazer… Em haviam uns quantos jogos do género, quase todos britânicos. O primeiro que me lembro de jogar chamava-se tracksuit manager. Era baseado no Campeonato Mundial de 1990. Por defeito treinávamos a seleção da Inglaterra, com Gary Lineker, Peter Shilton, John Barnes, entre outros. Fazia-se a qualificação e depois o Mundial. Passei horas a jogar este jogo num spectrum emprestado, com a particularidade de apontar os jogadores que marcavam golos e todos os resultados que ia alcançando. Sempre gostei de compilar dados que depois não uso para nada…

O meu sonho veio a tornar-se realidade uns anos mais tarde, já depois de ter experimento outros jogos do mesmo género, em 1994 é criada a Sports Interactive e com ela é criado o mítico jogo Championship Manager. E pronto, eis que a partir desta data, passou a existir na minha folha de gastos um novo produto a ser consumido com periodicidade anual.

Primeiro foi a série Championship Manager, de 93 a 2003, salvo erro. Depois, com a separação da EIDOS e da SI, veio o atual Football Manager, FM, para os viciados. A separação das duas empresas levou a que a EIDOS ficasse com o nome do produto mais rentável, o Championship Manager mas a base de dados e o motor de jogo ficaram com a SI, que se juntou à SEGA para lançar a nova série de simuladores de futebol agora com o nome de Football Manager.

Mesmo sem muito tempo para jogar, a verdade é que ainda hoje sou consumidor destes jogos, confesso que por vezes às custas de tempo de qualidade que poderia passar em família… Mas eu sonhei com jogos deste tipo, se eles agora existem, sinto-me na obrigação de os jogar para ver se tive um sonho premonitório e se posso ser considerado vidente. Será esta uma desculpa muito esfarrapada?

Nova Iorque - toca e foge


Contas feitas foram 22 horas em Nova Iorque e cerca de 17 horas em aviões/aeroportos. Será que valeu a pena? Claro que sim, seja pelas ribs do virgil’s, pelas panquecas do Andrews, pelos presentes para os miúdos, pelo tempo a dois ou só mesmo pela fuga à rotina, valeu bem a pena e, se pudesse, repetia a dose todos os meses.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Lisboa que Amanhece

Mesmo não sendo munícipe, a minha cidade é Lisboa. Se não o fosse por razões fortes e válidas como as de nascimento (meu e da prole) seria por sentir alguma vergonha, ainda que alheia, em ser munícipe de Oeiras.

Mas a verdade é que me sinto alfacinha e que ultimamente tenho redescoberto a cidade através de passeios familiares onde tentamos passar o nosso gosto pela cidade também para a Joana.

Passeios por Alfama, caminhadas junto ao rio, danças no cais das colunas, aventuras na estufa fria, seja a pé, de carro ou de elétrico, a redescoberta da cidade em modo de cicerone para os filhos leva-nos a sítios que conhecemos desde sempre, mas que não apreciamos há anos. Esta redescoberta é só mais uma das maravilhas da paternidade.

Claro está, que tudo isto podia acontecer na mesma sem que eles acordassem às 7 da manha, mesmo aos fins de semana….

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Excesso de velocidade

Depois de uns dias de estaleiro com uma virose acompanhada de uma agradável otite, eis que me sinto finalmente a 100%.
Nos dias que passei em casa pude constatar que entrámos em Novembro  que o meu filho fez um ano e que daqui a dois meses estamos a celebrar mais um Natal. É impressão minha ou ainda ontem estava programar as férias do verão e anteontem nasceu o Francisco? O calendário está claramente em excesso de velocidade.