segunda-feira, 6 de abril de 2015

Spring Break


O que começou a ser planeado como uma escapadela a dois, terminou por ser uma semana de férias a 4. A preparação destas férias foi um turbilhão, o âmbito previsto inicialmente, escapadela romântica, passou rapidamente para uns dias em família. Depois foi a saga do destino, Cabo Verde é um destino de que muito gostamos, não só pela relativa proximidade geográfica, mas também pela simpatia com que os cabo-verdianos recebem e pela facilidade de integração dos meninos.

Tudo parecia conjugado para mais uma visita ao arquipélago das 10 ilhas que, segundo a lenda, resultam dos pedaços de terra sacudidos das mãos de Deus, quando terminou a criação do mundo. Dizem os cabo-verdianos que os pedaços que saltaram de cada um dos 10 dedos originaram uma ilha e as dez formam então esse país que não nos cansamos de visitar.

Poucos dias antes da nossa partida íamos acompanhando a situação meteorológica do Sal e a coisa parecia não caminhar para as ansiadas férias de sol e praia. A previsão apresentava nuvens, temperaturas na casa dos 19-20ºC e vento frio… Esta previsão levou-nos a procurar consolo por outras paragens, equacionámos o nordeste brasileiro, a Florida, uma citybreak por Madrid e por último estivemos a um clique de reservar uma semana na neve. Isto de ter facilidades nas passagens aéreas tem coisas boas e más, por um lado, é chato estar na incerteza de embarcar ou não, sempre sujeito à disponibilidade, mas por outro, há o lado bom de poder fazer as coisas em cima do acontecimento, sem acréscimos de tarifa. Isto permitiu-nos, vistas as previsões meteorológicas mais assertivas, acabar por regressar ao plano inicial, viajando para o Sal, onde nos esperava o céu praticamente limpo, temperaturas de verão e aquele mar turquesa que nos deslumbrou quando lá fomos pela primeira vez, faz este Agosto 12 anos.

As férias foram perfeitas, os meninos deliraram com a praia, a piscina e a diversão proporcionada pela fantástica equipa de animação do hotel. Passámos uns dias em família, todos juntos, e que bem que soube este tempo partilhado a 4! Foi um aperitivo delicioso para as 3 semanas que nos aguardam no verão. Mal podemos esperar….

quinta-feira, 12 de março de 2015

Dia do Pai

Com o dia do Pai a chegar a educadora do Francisco pediu-me para escrever que é para mim ser Pai. 
Saiu isto...



segunda-feira, 19 de maio de 2014

Novo Rumo?


Sabes que as coisas estão diferentes quando, depois de ser campeão, ganhar a taça de Portugal e a taça da Liga, a época não é considerada perfeita pois ficou um amargo de boca por o Benfica não ter ganho a liga Europa. Que bom sinal… 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Benfica

Sou benfiquista desde que me conheço. Benfiquista de ir ao estádio, de sofrer e festejar com a garganta seca e a voz embargada, de sentir o peso da história do clube, de saber quem marcou os 5 penaltis contra o PSV na final de Estugarda, pois saber quem falhou o sexto é demasiado fácil.

Sou benfiquista dos que nunca assobia a equipa durante os 90 minutos de jogo. De igual modo, raramente me entrego à emoção dos cânticos de incentivo. Como noutras coisas, também no espetáculo do futebol gosto de estar perto, mas deixo alguma distância. Absorver, mas não me envolver.

Desde que me lembro de assistir aos jogos do Benfica, penso que a equipa atual é a que melhor homenageia a história do clube, nomeadamente a época áurea das conquistas dos anos 60. Nos meus 35 anos de vida, convivi com um Benfica de várias caras, ora com uma equipa consistente, ora com uma equipa virtuosa e também, durante demasiado tempo, com uma equipa deprimente.

O Benfica tem hoje uma Equipa no verdadeiro sentido da palavra, tem um Capitão, tem Referências e isso é tudo tão importante! É essencial que façam parte do plantel jogadores com 7, 8 ou 10 anos de casa, convivendo com os que vão chegando ou com os que são formados no clube. Para além da questão da mística, há a questão fulcral da adaptação ao clube, ao país ou, no caso dos da formação, à dimensão da primeira equipa… Foram tantos anos desperdiçados que, verificar agora que isto acontece, enche-me de orgulho benfiquista.

Ontem apeteceu-me gritar, cantar, saltar, abraçar alguém. Estando só com os miúdos em casa, tive que controlar-me para não ir acordar a Joana para lhe dizer que o Benfica estava na final, que tinha sido Equipa, jogando em doses iguais e brutais com o coração e com a cabeça.

Foi um gosto ver o Benfica eliminar a Juventus, à beira de se tornar tri-campeã italiana, e que se revelou, nesta semifinal, uma equipa forte mas ineficaz, presunçosa mas queixinhas. Foi bonito ver uma equipa italiana a ser derrotada por um futebol matreiro, adjetivo tantas vezes usado para definir as equipas do Calcio. O Benfica foi isso mesmo, matreiro, defendendo mas nunca abdicando de tentar atacar. Foi uma lição e, para mim, um gosto!

Os jogadores, esses foram mais uma vez heróis, mesmo sendo injusto, vou destacar 3, o Oblak, que garantiu a passagem à final com uma defesa brutal já no período de descontos e que poderia ter feito regressar o fantasma do minuto 92 (embora a defesa tenha sido para aí aos 95), o capitão Luisão, o único tricampeão do plantel, que ontem tirou uma bola de golo em cima da linha e, finalmente, Enzo Perez, o motor desta equipa que personifica o que é o espirito de equipa. Este homem chegou para ser artista, jogar numa ala, livre para fintar e assistir colegas para o golo. Hoje é um operário, permite que outros exibam o seu talento enquanto ele garante os equilíbrios da equipa, trabalhando de forma incansável no meio-campo. A sua entrega é exemplar, já conquistou todos os adeptos, mesmo os que teimavam em não esquecer a sua fuga na primeira época.

Há três finais em disputa, os resultados serão os que forem, mas uma coisa é certa, o cântico que por aí ecoa “o Campeão Voltou” parece-me verdadeiro. Um Campeão pode não ganhar sempre, ninguém ganha, mas está sempre na luta, forte, honrado e obstinado. 
Viva o Benfica!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Batalha

No outro dia ouvi a Susana Romana a falar do seu percurso como argumentista e professora de escrita criativa e uma das coisas que ela dizia era: “escrevam, não sejam vítimas do cursor a piscar, escrevam, nem que sejam baboseiras, insultos, whatever, não percam é a batalha contra o cursor que pisca e pisca e pisca, como se vos estivesse a gozar, alguma coisa surgirá do turbilhão de palavras”.  
Tendo a concordar com ela, coisas mais ou menos interessantes surgem a partir do conjunto de palavras, mas ainda não consigo superar o cisma do escrever algo totalmente desinteressante, até para mim mesmo. Daí que vá perdendo, dia após dia, a batalha para o cursor que continua a piscar sem sair do sítio.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ui, já passaram 3 meses


Passaram 3 meses desde o último post…
O que aconteceu nestes meses?
Para além de várias ites na criançada, uma ida à neve que me permitiu saciar a fome da adrenalina do snowboard, a família teve a oportunidade de fazer uma viagem que vinha sendo adiada há anos. Visitar um pouco da Califórnia.
Eu bem tinha razão, isto de manter o blog é tão difícil como manter regularidade na ida ao ginásio.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Fim de ano antecipado


Eu que não gosto de mentir às crianças, permiti que se antecipasse a meia-noite em mais de duas horas... Ai os meus princípios...